Crítica | A Lenda do Cavaleiro Negro

Do mesmo diretor de D’Artagnan – O Quarto Mosqueteiro, O Segredo de Jekyll & Hyde e Jack, O Estripador: A História Não Contada, o britânico Steve Lawson, chega às plataformas de locação digital o filme A Lenda do Cavaleiro Negro, com distribuição da A2 Filmes.

Lawson parece ter se encontrado no nicho de produções de época e ele tem experimentado vários gêneros no cenário londrino de alguns séculos atrás, passando pelo terror e pelo suspense, chegando recentemente à aventura do velho e bom estilo capa e espada.

A Lenda do Cavaleiro Negro conta a história de um ladrão de estrada chamado Dick Turpin, um fora-da-lei que ganhou fama e está entre os mais procurados pela coroa inglesa.

Turpin começa a história enganando um guarda da prisão em que ele está, iludindo o homem sobre um baú de ouro escondido numa floresta ali perto. Mas quem sai perdendo é o próprio bandido, pois seu próximo golpe muda tudo dali em diante.

Depois de parar uma carruagem que transportava um nobre para uma reunião, Turpin se depara com Elizabeth, uma garota atrevida e inteligente que está prometida a um ambicioso comerciante local. Nem é preciso dizer que o encontro gera faíscas entre os dois, tanto para o romance quanto para a encrenca.

E é nesse tom que a trama segue revelando mais sobre a origem do ladrão bonzinho e vai abrindo caminho para construir uma história curta e com bom ritmo de aventura e humor.

Interessante é que aos poucos o roteiro vai conectando pontas que parecem aleatórias até, mas que acabam dando mais sentido ao filme. Não vamos tocar nesses assuntos para não dar spoilers aqui, importante apenas ressaltar que o filme não é tão óbvio quanto podemos pensar!

Para quem gosta de aventuras bem suaves, com pitadas de humor e clima descontraído, A Lenda do Cavaleiro Negro é uma ótima combinação com um balde de pipoca e um sofá.