Crítica | Filme | Zona de Risco

Crítica | Filme | Zona de Risco

É fato de que o ator Russell Crowe, passados 23 anos desde o seu único Oscar®, ganho por Gladiador (2001), ainda colhe frutos da premiação. Também bateu na trave por Uma Mente Brilhante (2002) e O Informante (2000), atuações até mais merecedores da estatueta, mas essa é outra história.

Pois Crowe é o grande destaque de Zona de Risco (Land of Bad), filme que a Imagem Filmes entrega ao circuito nacional em 29 de fevereiro.

Nada contra os irmãos Hemsworth (Liam e Luke), que ainda navegam na carreira uns degraus abaixo do irmão mais bem-sucedido (talvez!), Chris, o Thor. Ambos estão no elenco ao lado de Russell e de Milo Ventimiglia (da série This Is Us). Mas é que até frente uma atuação não muito exigente de Crowe, todos são ofuscados.

Herói improvável

Russell Crowe ainda sabe o que faz, flui naturalmente e ocupa a tela sem esforço. Pudera, Zona de Risco também não demanda mais que isso. Trata-se de um filme de ação que explora os estereótipos do gênero.

Uma equipe americana de Operações Especiais, comandada por Sugar (Ventimiglia), se embrenha pela floresta filipina para resgatar um agente capturado. Ao lado de Abell (Luke Hemsworth) e de Bishop (Ricky Whittle) está o novato sargento Kinney (Liam), responsável pelas comunicações e pela operação do drone. Que é manejado pelo veterano capitão Reaper (Crowe), militar excêntrico que não reage bem aos superiores.

Não é preciso dizer que as coisas vão dando errado e Kinney acaba se vendo sozinho na missão, orientado à distância por Reaper.

Zona de Risco até tenta fugir do óbvio na sina do herói improvável que conta com o veterano rogue como único apoio. Mas não tem como. As cenas de ação são bem feitinhas, contudo, a trama é propositalmente rasa. Nem teria como ser diferente.

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