Guerra Civil: A24 conquista boa bilheteria nos EUA

Guerra Civil: A24 conquista boa bilheteria nos EUA

O suspense de ação distópico Guerra Civil, de Alex Garland, conquistou a bilheteria americana neste fim de semana com US$ 25,7 milhões, superando as expectativas e marcando a maior estreia da A24 até hoje.

Com um orçamento de US$ 50 milhões, o filme sobre uma América dividida representa um grande salto para a A24 em sua tentativa de produzir filmes maiores, marcando sua produção mais cara até o momento.

Há opiniões claramente divididas sobre o filme. Os espectadores concederam a ele apenas um B- no CinemaScore, enquanto as saídas do PostTrack foram mistas. O público do filme pendeu fortemente para o masculino, representando 73%. As exibições em Imax foram um trunfo para o filme e contribuíram com mais de 16% da arrecadação.

Guerra Civil segue uma fotojornalista de guerra (Kirsten Dunst) e seus colegas (um deles vivido pelo brasileiro Wagner Moura) enquanto viajam pelos hostis nos EUA, dilacerados sob o regime autoritário de um presidente em terceiro mandato (Nick Offerman). No entanto, o filme evita divisões entre estados vermelhos e azuis, e a política por trás do conflito geralmente fica sem explicação, exceto para dizer que uma das primeiras ações do presidente foi dissolver o FBI, em uma aparente referência ao ex-presidente Donald Trump, que pediu para “desfinanciar” a agência.

O timing de Guerra Civil certamente não é uma coincidência, já que chega aos cinemas em um ano eleitoral polêmico, no qual o presidente Biden e o ex-presidente Trump são mais uma vez os principais candidatos de seus respectivos partidos, com Trump buscando retornar à Casa Branca.

Em um painel da SXSW após a estreia do filme, Garland disse que fazia sentido lançar Guerra Civil agora, embora não haja nada de novo sobre o discurso político polêmico que toma conta do país.

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