Crítica | Filme | Os Três Mosqueteiros: Milady

Crítica | Filme | Os Três Mosqueteiros: Milady

Se você acompanhou a crítica de Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan aqui no CriCríticos, lá pelo final de abril deste ano, já sabia que a produção francesa foi dividida em duas partes. E que a segunda, Os Três Mosqueteiros: Milady, chegaria em dezembro.

A continuação, ainda tomando como base a obra de Alexandre Dumas, foi rodada ao mesmo tempo que D’Artagnan durante os 150 dias de filmagens. Se você entende um pouquinho de cinema, sabe que a logística para executar uma produção desse porte é desafiadora.

Ainda mais quando se usa belíssimas locações na Normandia, Bretanha e Altos da França. Um dos pontos fortes de ambos os filmes, aliás. Pois é possível ver na tela o dinheiro gasto não só nessas locações, como também em toda a reconstituição de época.

Ação capa e espada

Contudo, se Os Três Mosqueteiros: Milady replicou essa parte mais técnica, digamos, parece ter deixado um pouco a desejar no quesito storytelling. Suas quase duas horas de duração alternam ritmos. Entre a boa ação capa e espada (que abusa da câmera fechada) e certo excesso nos diálogos.

E para recontar uma história já bem conhecida. Na tentativa de assumir o reinado francês, o Cardeal de Richelieu (Eric Ruf), força uma situação de guerra contra os ingleses para desestabilizar o rei (Louis Garrel). Sua grande aliada é Milady De Winter (Eva Green, de Penny Dreadful), ex-mulher do mosqueteiro Athos (Vincent Cassel, de Jason Bourne, como Athos).

Que conta com D’Artagnan (François Civil ), Porthos (Pio Marmaï) e Aramis (Roman Duris, de Esperando Bojingles) ao seu lado.

Superprodução francesa

Pois não há muito segredo na história, já adaptada para cinema e televisão várias vezes. Ainda gosto muito da versão estrelada por Gene Kelly em 1948. Por causa das coreografias nas lutas de espada, quase uma dança.

Por falar em televisão, essa produção de Os Três Mosqueteiros deve seguir adiante como série. E é esperada outra adaptação de um livro de Dumas para o cinema, O Conde de Monte Cristo. Seguindo essa mesma toada de Milady e D’Artagnan.

Martin Bourboulon dirige Os Três Mosqueteiros: Milady, que estreia em 21 de dezembro, distribuído pela Paris Filmes.

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