Crítica | Filme | Pequenas Cartas Obscenas

Crítica | Filme | Pequenas Cartas Obscenas

Pequenas Cartas Obscenas (Wicked Little Letters) chega aos cinemas em 25/7 (distribuído pela Sony Pictures) oferecendo uma narrativa instigante e provocativa, com toques de humor. Dirigido por Thea Sharrock (Como Eu Era Antes de Você, de 2016), o filme apresenta uma análise minuciosa das relações humanas, permeada por segredos e revelações. É inspirado em uma história real sobre cartas ofensivas e obscenas que começaram a gerar polêmica em toda nação.

O enredo de Pequenas Cartas Obscenas gira em torno de uma série de cartas anônimas que desvendam os segredos mais obscuros de uma pequena comunidade. A trama é construída com habilidade, mantendo o espectador intrigado do início ao fim. Sharrock tem uma direção hábil, criando uma atmosfera de suspense e introspecção.

A performance de Olivia Colman é um dos pontos altos do filme. Colman (Meu Pai) costuma sempre dar brilho ao seu trabalho, seja em pequenos papéis ou como protagonista. Ao seu lado está Jessie Buckley (A Filha Perdida), impressiona com sua presença marcante, lembrando sua performance em The Lost Daughter (A Filha Perdida) (2021), onde também demonstrou grande habilidade em papéis dramáticos.

A cinematografia de Pequenas Cartas Obscenas é outro destaque, com enquadramentos que reforçam a tensão e a atmosfera misteriosa da narrativa. A trilha sonora, cuidadosamente escolhida, complementa o tom do filme, intensificando as emoções e a sensação de mistério.

Pequenas Cartas Obscenas é um banquete visual, com uma parte técnica bem bacana, com cenários e direção de arte perfeitos para retratar o Reino Unido dos anos 1920. O filme é uma boa novidade desse ano.

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