O Natal se aproxima e, como é costume no mercado de entretenimento, com ele chegam os filmes de Natal. Neste ano, além de prováveis animações fofinhas, o espectador brasileiro vai poder curtir toda a magia da data na companhia de Dwayne Johnson em Operação Natal. Na verdade, vai poder curtir já a partir de 7/11, quando a Warner Bros. Pictures entrega o longa ao circuito de cinema.

Mais do que estrelar Operação Natal, The Rock produz o filme com sua companhia, a Seven Bucks, mostrando mais uma vez o seu star power, junto com o Amazon MGM Studios. Retomando a parceria com o diretor Jake Kasdan (Jumanji) e tendo ao seu lado estão Chris Evans, J.K. Simmons e Lucy Liu. Ou seja, não se trata de filminho.

Em Operação Natal, Johnson é Cal Drift, o comandante da segurança do Papai Noel (Simmons), que acaba sendo sequestrado em pleno Polo Norte, graças a ação de um hacker infalível, Jack O’Malley (Evans). O’Malley, na verdade, foi usado em um plano muito mais dramático, que pretende punir todos os “maus meninos” e frustrar o Natal do mundo todo. Agora juntos, o hacker e Drift tentam frustrar o plano, custe o que custar.

É óbvio que Operação Natal passa longe do espírito natalino de um filme como Milagre da Rua 34 (1994), ainda que tenha uma liçãozinha aqui e ali para fazer o espectador aquecer o coração e entrar no clima. Nada muito profundo.

No melhor estilo de RPG de Jumanji, nossa dupla de herois vai superando várias dificuldades enquanto investiga o sumiço do Bom Velhinho. E para quem esperava apenas conferir um trenó puxado por renas cruzando o céu, o longa oferece bastante cenas de ação recheadas com bons efeitos especiais. Regadas pelo humor característico de Dwayne Johnson, agora na companhia de Evans. Que também está bem à vontade, longe da seriedade que o Capitão América lhe exigia.

Operação Natal funciona bem para manter The Rock em alta. Diria até que pode ser um programa familiar para quem busca apenas entretenimento, sem grandes mensagens. Ho-ho-ho!