Crítica | Filme | Mouse Trap: A Diversão Agora É Outra

Crítica | Filme | Mouse Trap: A Diversão Agora É Outra

Qual o aviso que a personagem Rebecca dá para os policiais logo no começo de Mouse Trap: A Diversão Agora É Outra (The Mouse Trap), aqui também deixo um “eu avisei vocês”. Porque se você não curte terror ou detestaria macular a imagem de “cara legal” que Walt Disney criou para o camundongo Mickey, é melhor nem se aventurar por aqui.

Mouse Trap: A Diversão Agora É Outra centra fogo em um personagem clássico do cinema americano que entrou em domínio público (ninguém menos do que Mickey Mouse!) para criar uma versão de meter medo. No caso, falamos do Mickey na fase Steamboat Willie (1928) e a A2 Filmes, que lança Mouse Trap em 14/11, também já distribuiu Alice no País das Trevas. Se você assistiu à franquia Ursinho Pooh: Sangue e Mel, captou a mensagem no primeiro parágrafo.

Ou seja, o filme tem apenas o compromisso de satirizar os personagens e envolvê-los em uma trama serial killer com requintes de crueldade e muito sangue cenográfico. Basta ver o texto incial do filme, um redudante pedido de desculpas à The Walt Disney Company e suas subsidiárias (no melhor estilo Guerra nas Estrelas). Também não esperem grandes atuações ou visual esmerado.

Seguido pelo “início de tudo”, ou seja, imagens do próprio Steamboat Willie. A história? Segue…

Alex faz hora extra no fliperama onde trabalha enquanto o dono assiste à Steamboat Willie ao lado de uma máscara grotesca do cartoon. Do nada, ele passa a ouvir vozes vindas da máscara. Os amigos de Alex aparecem de surpresa no fliperama para celebrar o seu aniversário. E ao som do famoso desenho, alguém vestindo a máscara dá início ao banho de sangue.

Ao final de Mouse Trap: A Diversão Agora É Outra fiquei imaginando o pobre Walt se revirando em sua câmara criogênica…

Deixe um comentário