A Linha da Extinção (Elevation) funciona como um thriller de ficção científica e alguma ação que mergulha em um cenário pós-apocalíptico onde a sobrevivência da humanidade exige coragem e sacrifício. Sem sabermos muito bem o porquê, umas criaturas mortais surgiram na Terra, caçando e matando praticamente 95% da população.
Os poucos sobreviventes só conseguem estar à salvo a 2.400 metros de altitude, onde inexplicavelmente essas indestrutíveis criaturas não conseguem agir.
Anthony Mackie (o novo Capitão América) interpreta um pai dedicado que precisa encontrar suprimentos médicos para o filho. Morena Baccarin (Deadpool) é uma pesquisadora obstinada que tenta encontrar uma forma de matar tais criaturas. Ainda que separados pelo passado, eles sairão juntos da linha dos 2.400 metros para buscar tais suprimentos em uma missão suicida.
A direção de George Nolfi aposta em um equilíbrio entre cenas de ação bem coreografadas e diálogos curtos, que impede que qualquer drama na história se desenvolva. Ao mesmo tempo, a história se torna bem previsível, sem grandes surpresas ou emoções. Diria até que alguns clichês do gênero pós-apocalíptico se apresentam.
As paisagens são muito belas e dão aquela ideia de fim de mundo. Algumas perguntas ficam propositalmente sem respostas e isso até dá um pouquinho de charme ao filme. Não é para entrar na sessão de A Linha da Extinção, que estreia em 21/11, distribuído pela Paris Filmes, esperando muita coisa.
