Todos os dias temos oportunidade em depararmos com todas as artes da vida que compõem nosso lindo e sofrido planeta.
No entanto, a correria dos tempos atuais, a busca incessante do desenfreado mercado consumista, a disputa, a luta do dia a dia para nos mantermos de pé contra a gigante indiferença aos princípios da vida. Que busca continuamente dobrar a sua vontade nossos joelhos.
O ato de ajoelhar-se à vontade da indiferença, cada vez mais nos afasta dos elos mais singelos da vida.
O convívio com a nossa família, afagar os cabelos de nossos filhos e netos, ouvir os segredos de nossos filhos, brincar com os filhos e nossos animais, dividir com os amigos nossos choros e risos, enxugar as lágrimas do nosso companheiro e ouvir a beleza da natureza.
Falar da natureza, que pulsa vida, nos alimenta e nos veste, brinda nossos olhos com o maior espetáculo da Terra, o nascer e o renascer da vida todos os dias. Em troca tão só pede respeito e carinho.
Porém, continuamos surdos e cegos aos acontecimentos ao nosso convívio. Se todos soubessem, ou mentem ao dizerem que não sabem que no menor dos seres bate vida, seja animal, vegetal ou mineral.
Exemplo do palpitar da vida é do mineral cristal, que passa a vida em contínuo crescer, até que seja arrancado e pó voltar a ser.
E é tão simples revogarmos nossas ações de egoísmo, individualismo, vaidade…
Para tanto, basta utilizarmos os olhos, afagarmos com nossos sentidos e abraçarmos com nossos corações o pulsar da vida. Desde a singela gota do orvalho, as flores se abrindo, o bater de asas do beija-flor, o cantar do galo, o miado do gato, o latido do cão e o sorriso de nossos filhos…
Desperte… Ainda há tempo!
