Crítica | Filme | Babygirl

Crítica | Filme | Babygirl

A cineasta holandesa Halina Reijn dirige Babygirl, um filme que resgata o estilo dos clássicos dramas eróticos de Adrian Lyne, conhecidos pelo equilíbrio entre sensualidade e tensão psicológica. O longa explora temas contemporâneos como conflitos familiares, disputas de poder e preconceitos de classe, mantendo uma narrativa que remete à intensidade dos anos 90.

Nicole Kidman interpreta Babygirl, uma mulher de cinquenta anos que, mesmo sem estar em um desempenho que mereça grandes prêmios, entrega um trabalho sólido e intrigante. Sua personagem enfrenta um casamento desgastado com o marido, vivido por Antonio Banderas, enquanto se envolve com um homem mais jovem, interpretado por Harris Dickinson.

O filme constrói um retrato de desejo e poder. Babygirl busca afirmar sua independência e liberdade, enquanto o personagem de Harris Dickinson tenta dominar uma mulher em posição social superior. Essa dinâmica gera tensão, ampliando o debate sobre empoderamento feminino e a fragilidade de figuras que tentam manter o controle.

Halina Reijn conduz Babygirl com maestria, entregando um drama que mescla sensualidade, críticas sociais e a complexidade das relações humanas. O filme cumpre com excelência sua proposta, tornando-se um retrato provocativo de temas como tradição, carnalidade e os desafios modernos de poder e liberdade. Estreia em 9/1/2025 distribuído pela Diamond Films.

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