Crítica | Filme | Ferrari

Crítica | Filme | Ferrari

O filme Ferrari mergulha na tempestuosa vida pessoal de Enzo Ferrari (Adam Driver, de Casa Gucci) e sua esposa Laura (Penélope Cruz, de Mães Paralelas), enquanto ele luta para construir a lendária escuderia. O longa se passa no período turbulento do pós-guerra, antes da Ferrari ingressar na Fórmula 1, e revela as tensões que permeavam a vida do casal e da equipe.

Laura administra as finanças da Ferrari enquanto Enzo se dedica ao automobilismo. Apesar de Enzo trair sua esposa e ter um filho fora do casamento, Laura, ciente das traições, enfrenta os desafios com bravura, confrontando Enzo e sua sogra em frequentes brigas.

Sucesso a um alto preço

Enquanto Enzo busca o sucesso nas pistas, a equipe Ferrari enfrenta tragédias com a morte de vários pilotos. A obsessão de Enzo pelo sucesso o distancia da família, gerando mais conflitos.

O diretor Michael Mann (produtor executivo de Ford vs Ferrari) capta com maestria a dualidade da história, tanto nas vibrantes cenas de corrida quanto nos intensos dramas pessoais. As atuações de Adam Driver e Penélope Cruz são dignas de menção, com destaque para a força e a emoção transmitidas por Penélope.

O brasileiro Gabriel Leone (Eduardo e Mônica) também brilha em sua estreia em Hollywood como o piloto Alfonso de Portago.

Um final impactante

A história de Ferrari culmina em um final poderoso, com cenas visuais marcantes que consolidam a história como um drama intenso e memorável. A história real por trás da lendária marca é contada com maestria, tornando o filme imperdível para os amantes de cinema e automobilismo.

Em suma, Ferrari é mais do que um filme sobre carros. É um retrato visceral de ambição, traição, perda e resiliência. As atuações excepcionais, a direção impecável e a narrativa envolvente elevam o filme a um nível de excelência. Uma obra cinematográfica imperdível que oferece uma visão profunda da alma da Scuderia Ferrari. Estreia em 22/2 distribuído pela Diamond Films.

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