Crítica | Filme | Sol de Inverno

Crítica | Filme | Sol de Inverno

Sol de Inverno não é um daqueles filmes memoráveis, mas pode conquistar um público bom, que estiver disposto a se envolver em uma história sensível, leve e que deixa suas mensagens para reflexão. Em vez de um marketing agressivo e milionário, esta produção japonesa tem potencial para a clássica indicação boca-a-boca. Para a alegria da Michiko Filmes, que entrega o título no circuito nacional em 16/1/25.

O filme é inspirado na música Boku no Ohisama (My Sunshine), da dupla folk Humbert Humbert, e conta a história de Takuya, um menino de 9 anos que enfrenta dificuldades para acompanhar os colegas nos treinos de hóquei durante o inverno. Contudo, ele se encanta ao assistir às coreografias graciosas de Sakura na pista de patinação.

O treinador Hisashi, ex-campeão de patinação artística, notando o entusiasmo e potencial do garoto, decide treiná-lo para, posteriormente, quem sabe, torná-lo parceiro oficial de Sakura em competições. Essa decisão, no entanto, vai além do treinamento esportivo e a vida dos três ganhará novo sabor. Até que assuntos pessoais do treinador interferem na relação.

O filme aposta em uma fórmula um tanto manjada no cinema internacional ao apostar na força das conexões humanas, na superação pessoal e no impacto da dedicação mútua. Contudo, o faz com bom gosto, sem pieguice ou exploração demasiada dos temas. Prova que não é preciso abusar do emocional para ganhar o espectador e nem apelar para cenas em tom exagerado para passar o recado. Clássico caso de “menos é mais”.

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