Crítica | Filme | Covil de Ladrões 2

Crítica | Filme | Covil de Ladrões 2

Gerard Butler, o eterno Leônidas de 300, parece ter tudo para assumir o cargo de “ator de filmes de ação na melhor idade”, destronando Liam Neeson. Que resistiu bem até os 72 anos, apesar de uma visível queda na qualidade dos filmes que estrelou.

O escocês Butler está com 55 anos e estreia Covil de Ladrões 2, que chega ao circuito em 30/1/25 distribuído pela Diamond Films. Um ano menos do que o irlandês Neeson tinha quando arrebentou com Busca Implacável.

O filme é sequência de Covil de Ladrões (Den of Thieves), produção de 2018 co-estrelada por Pablo Schreiber e 50 Cent, cujos personagens (sem nenhum de spoiler, pelo amor de Deus!) morrem em combate com o policial Big Nick (Butler), o comandante de uma força tarefa que usa de todos os recursos (baixos, inclusive) para botar ladrões de banco fora de combate.

Missão quase que cumprida sem falhas. Não fosse o fato de que o grande cérebro pensante por trás dos roubos, Donnie (O’Shea Jackson Jr., um clone de Ice Cube), saiu impune da operação rumo a Londres. Pretendendo continuar a dar grandes golpes da terra do Rei Charles.

Pois bem, atualmente, Big Nick parece meio desapontado com as forças da lei e decidi ir atrás de Donnie para conseguir uma aposentadoria digna. Eles se entendem e passam a atuar com um grupo de ladrões altamente especializado, que se prepara para saquear a Rua dos Diamantes, na França.

Tudo parece ir muito bem. Bem demais para ser verdade, pensa Donnie. Durante o golpe persiste a dúvida: Nick é confiável?

A trama de Covil de Ladrões 2 é basicamente essa. Novos elementos e personagens vão surgindo ao longo do caminho. Por isso, não estranhe as 2 horas e 10 minutos de duração. Afinal, percorrer algumas das mais belas paisagens na Europa sem compartilhá-las com o público parece sem propósito. Reviravoltas e segredos ajudam a temperar a trama, que ainda tem boa dose de ação.

Covil de Ladrões 2 é de rápido consumo, menos violento e menos tenso que o primeiro. E com menos tiros disparados (acho). Eu ainda prefiro o Butler em RocknRolla, particularmente naquele dancinha que seu personagem, Um Dois, faz com o personagem de Thandiwe Newton.

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