Crítica | Filme | Setembro 5

Crítica | Filme | Setembro 5

O fazer jornalístico é um ato difícil. Ele requer da pessoa uma disposição com a notícia, ao ponto que nenhuma história realmente acaba, só entra em um hiato por certo. Isso já se prova pela existência de Setembro 5, que retrata um ato terrorista acontecido há muitos períodos de tempo em certas olimpíadas.

Tudo em tal obra é seco. A câmera acompanha os protagonistas em um clima claustrofóbico, cada vez mais presente por conta da câmera que constantemente mostra o aflito da profissão.

Um aflito que mostra jornalistas esperançosos ou não com uma história que pode mudar séculos do próprio fazer laboral do jornal televisivo. Algo que cria ainda mais essa tensão que paira no ar.

Ao final, a catarse, dramatização e claustrofobia se catapultam até que, com o fim do dia 5 de setembro chegando, tudo parece se acalmar, o retrato do que é o fazer jornalístico pela raiz. Setembro 5 estreia em 30/1/25 distribuído pela Paramount.

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