Seven – Os Sete Crimes Capitais reestreia nos cinemas brasileiros celebrando o 30º aniversário do filme. Originalmente lançado em 1995, o clássico dirigido por David Fincher (que dirigiria Clube da Luta em 1999) retorna às telonas com exibições programadas de 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2025.
Trata-se de um thriller policial sombrio que se tornou um clássico do gênero, dirigido por David Fincher. A trama acompanha dois detetives, o veterano William Somerset (Morgan Freeman, de Beijos Que Matam) e o impulsivo novato David Mills (Brad Pitt, de Clube da Luta), que investigam uma série de assassinatos brutais cometidos por um serial killer meticuloso. O assassino (Kevin Spacey, de Os Suspeitos) elimina suas vítimas de maneiras sádicas e simbólicas, condenando-as com base nos sete pecados capitais.
A direção de Fincher constrói uma atmosfera opressiva, marcada pela fotografia escura e pelo ritmo lento, que amplifica a tensão e o desconforto. O roteiro de Andrew Kevin Walker é afiado e conduz a história de forma meticulosa, levando a um dos finais mais impactantes do cinema. Como de costume, Spacey rouba as poucas cenas em que aparece, entregando uma performance fria e assustadoramente calculada.
O filme não apenas marcou época pelo seu desfecho chocante, mas também influenciou inúmeras produções subsequentes no gênero de suspense e crime. Seven, além um tanto perturbador, explora os limites da moralidade e da justiça, permanecendo relevante e impactante até hoje.

Um comentário sobre “Crítica | Filme | Seven – Os Sete Crimes Capitais”