O Museu da Imagem e do Som – MIS inaugurou essa semana a exposição Jovem Guarda 60 anos. Com curadoria de André Sturm, a mostra reúne um valioso acervo de álbuns, pôsteres, fotos, matérias de jornais e capas de revistas, além de itens pessoais de artistas. Grande parte do material pertence ao jornalista Washington Morais, dono de um dos maiores acervos particulares do país sobre o período.

Apresentado por Wanderléa, Erasmo Carlos e Roberto Carlos, o programa Jovem Guarda foi um grande sucesso de público que estreou na TV Record em 1965. Artistas como Eduardo Araújo, Jerry Adriani, Martinha, Os Incríveis, Ronnie Von e Sérgio Reis, entre muitos outros, se apresentaram no palco do programa diante de uma plateia entusiasmada que nada deixa a dever ao público que hoje faz fila em volta de estádios para ver seus artistas favoritos. Após o final do programa, entretanto, a Jovem Guarda continuou viva como movimento cultural de grande impacto na sociedade, alterando costumes, ditando moda e influenciando a linguagem.

Dividida em sete espaços, a exposição dá ao visitante a chance de ouvir discos de vinil, conhecer o primeiro sucesso do rock n’roll de Roberto Carlos e assistir a entrevistas concedidas ao programa Notas Contemporâneas do MIS. Uma parede em especial exibe uma seleção de discos que dão uma ideia da diversidade artística que compôs o movimento, incluindo desde intérpretes românticos como Demétrius ao trabalho com o idioma francês feito por Gilbert.

Jovem Guarda 60 anos

• Museu da Imagem e do Som – MIS
• Avenida Europa, 158, São Paulo (SP)
• Terças às sextas, das 10h às 19h
• Sábados, das 10h às 20h
• Domingos e feriados, das 10h às 18h
• Às terças, ingresso gratuito
• O mesmo ingresso dá acesso também à exposição Ney Matogrosso