A vida é uma iluminada escola,
Por onde andar sempre encontrarás
Dor, fome, sede e desesperança.
Nem sempre vês quem chora nos cantos
Nem sempre alimentas quem tem fome,
Nem sempre abraças o enfermo caído.
Há muita treva, muita névoa em forma
de miséria, desespero e tristeza.
Escondidas em laços de ouro e fita,
da hipocrisia.
Quantos sonhos padecem no desabrigo
Quantas vidas que só se fazem de mágoa
E tu! Aturdida, choras de aflição e amargura.
Auxilias do príncipe ao mendigo
Quantas cabeças se erguem à luz dourada
por onde passas… Sorriso, prece e ternura.
Não atrases o abraço doce e afável
Que companheiros esperam desde agora,
Conforto de amor, fé e esperança.
Que a boa luta te preserve
Que a sêmola que derramas
Semeie fraternidade e humildade.
E leves sempre, a tua Luz
repletas de benção, paz e alegria
Pois caridade é teu nome!
