Crítica | Filme | Vitória

Crítica | Filme | Vitória

Vitória é um longa interessante, mas não pelo que se espera. Aqui é acompanhada a história de uma idosa contra a sociedade ao seu redor, uma que a repreende. 

Isso porque ela está em uma região pouco favorável em relação ao mundo ao seu redor, com crimes, desconfiança, mortes e tiros 24 horas por dia acontecendo logo em frente ao seu apartamento, em um dos morros do Rio de Janeiro.

Tudo que se constroi na atmosfera da produção é claustrofóbico. A protagonista, em todas as cenas, tem a câmera fechada em sua face, denotando suas emoções, frustrações e desesperanças de modo intenso com o espectador.

O filme transpassa um ar de Janela Indiscreta e Um Estranho Sem Nome constantemente, quase como se a protagonista fosse de fato uma dessas heroínas.

Ao final, todos esses elementos servem para segmentar um filme catártico, com certas visões mais esperançosas de uma mudança no território nacional, mesmo que tal utopia esteja distante. Enfim, uma obra sobre a maturidade do indivíduo em território hostil.

O filme Vitória estreou em 13/3 distribuído pela Sony Pictures Entertainment.

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