Crítica | Música | MAYHEM

Crítica | Música | MAYHEM

De tempos em tempos surgia a ideia de que Lady Gaga, muito cansada do country e do jazz, retornaria ao dance-pop de forma triunfante. Foi com base nisso que Chromatica foi lançado, em 2020. Era, no entanto, um álbum liricamente híbrido; enquanto suas letras pareciam retiradas de álbuns como Joanne, seu som ia na direção oposta, inclinando-se para o house em sua forma mais acessível possível.

MAYHEM surge como mais um suposto retorno de Gaga ao dance-pop – dessa vez, mais direto em suas incursões dançantes, com composições que conectam suas ideias sem nenhum desvio. É um álbum que nasce (Disease) e morre (Die With A Smile) na pista de dança, com uma mistura dos melhores álbuns de Gaga: ARTPOP, de 2013, e Born This Way, de 2011.

A Lady Gaga atual

É também uma demonstração artística atualizada da capacidade única de Gaga de criar bons refrões. Como a literalidade estimulante dos temas de Garden Of Eden (“I could be your girlfriend for the weekend / You could be my boyfriend for the night”) ou a paixão ardente, cantada a plenos pulmões em Vanish Into You (“Can I vanish into you?”).

4/5

Deixe um comentário