O novo álbum de Lucy Liyou, Every Video Without Your Face, Every Sound Without Your Name, é delicado e confiante em um nível quase indescritível. Seus vocais manipulados se misturam a camadas densas e espessas de música eletrônica, em um ritmo que se aproxima de uma tipografia à la Björk em Vulnicura.
De fato, há temas aqui que a artista islandesa também abordaria. Lucy fala sobre sentimentos, ou pelo menos o fim dos sentimentos que tinha por alguém que foi embora. Não há, no entanto, melancolia ou melodrama extremo que instigue um retrato do pós-término. É por isso que Every Video Without Your Face, Every Sound Without Your Name soa confiante.
Um espelho da alma de Lucy Liyou
Seu som, que usa fragmentos de música ambiente e a especialização de Lucy Liyou no campo da música eletrônica experimental, servem como verdadeiros espelhos do que a artista sente e busca transmitir. É febril, agonizante, mas também apolíneo e encantador em sua completa efusão de paixão ardente.
