Crítica | Filme | O Contador 2

Crítica | Filme | O Contador 2

Em O Contador 2, Christian Wolff (Ben Affleck) é convocado pela agente do Tesouro Americano Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson) para investigar um novo caso perigoso, após o assassinato misterioso de seu antigo chefe. Para desvendar o crime, Wolff recorre à ajuda de seu irmão distante, Brax (Jon Bernthal), e usa novamente seu brilhantismo e métodos nada convencionais para encarar um quebra-cabeça sombrio: uma rede de tráfico de crianças no México.

O longa mantém o ritmo acelerado, com ótimas sequências de ação, tiroteios, perseguições e lutas bem coreografadas. O roteiro se encaixa bem dentro do gênero e prende a atenção do início ao fim.

Desta vez, o humor tem mais destaque do que no primeiro filme. A comédia surge com frequência, misturada à ação e a momentos de acidez, criando um equilíbrio interessante e dinâmico.

Ben Affleck entrega uma atuação convincente no papel do protagonista autista, com a serenidade e intensidade necessárias. No entanto, Jon Bernthal se destaca com sua energia explosiva e um estilo mais instintivo, o que dá um charme especial à dupla.

A direção de Gavin O’Connor continua firme e eficaz, conduzindo a trama com segurança.

Assim como o primeiro longa, esta sequência mantém o mesmo nível de qualidade. Embora o humor tenha sido intensificado, a química entre os irmãos protagonistas garante cenas envolventes e emocionantes. É mais um bom filme de ação que cumpre bem o que promete.

O Contador 2 chega aos cinemas nacionais em 24 abril, Warner Bros. Pictures.

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