Enquanto há filmes que têm medo de se atirarem na galhofa e despretensão, como o primeiro longa da franquia M3GAN, há aqueles que se deixam levar pelo jovial e dinâmico que tais questões podem causar, como sua continuação.
Em M3GAN 2.0 temos o auge do oposto do primeiro filme, quase como uma auto paródia do próprio. O que antes eram robôs filosofando sobre a vida em extensas e prolixas sequências de planos, aqui é um comentário sobre como isso foi tolice.
Galhofa, cantoria, humor e referências claras são atiradas a máxima potência possível. Nada aqui parece real e é exatamente por isso que o longa obtém espaço para brilhar tanto, ele não tem a necessidade de ser real em uma história de robôs assassinos, algo que já desconcertante de ser levado a sério em papel.
Atuações medianas, roteiro raso e uma direção equivalente aos elementos dispostos, no entanto, não a configuram como uma grande produção, porém uma surpresa por não ser tão deplorável.
Ao final, mesmo não sendo a pérola da cinematografia mundial atual, “M3gan 2.0” sabe se limitar a seu conceito, galhofa e bobo. M3GAN 2.0 estreia em 26/6 distribuído pela Universal Pictures.
