O programa mensal CineCiência do MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo exibiu nesse domingo (21/9), o clássico Planeta Proibido (1956). O longa é um dos grandes clássicos da ficção científica e faz uma conexão cultural entre William Shakespeare e Star Trek.

Lançado em 1956, Planeta Proibido tem roteiro de Cyril Hume e direção de Fred M. Wilcox. O enredo acompanha uma nave estelar que chega ao planeta Altair IV após mais de um ano de viagem. No planeta, o comandante John Adams (Leslie Nielsen), e os tenentes Jerry Farman (Jack kelly) e Doc Ostrow (Warren Stevens) são recebidos por um robô, que os leva até o Dr. Morbius (Walter Pidgeon), um dos cientistas da nave Bellerophon, enviada ao planeta há vinte anos. Morbius explica que a tripulação do Bellephon morreu de causas naturais, restando apenas ele e a filha, Altaira (Anne Francis). A verdade, contudo, é bem diferente.

Inspirado pela peça A Tempestade, de Shakespeare, Planeta Proibido é por sua vez a inspiração para Star Trek, série criada por Gene Roddenberry que se transformou em uma universo que reúne longas, séries de TV e streaming, livros e games.

Após a exibição do longa, o CineCência promove uma conversa entre o coordenador do projeto, José Luiz Golfarb e a socióloga Laura Trachtenberg Hauser. Goldfarb é graduado em Física pela USP e possui mestrado em Filosofia e História da Ciência pela McGill University, no Canadá, e doutorado em História da Ciência pela USP. Laura Trachtenberg Hauser é graduada em História pela Universidade Pantéon- Sorbonne e mestre em Sociologia da Cultura pela Universidade Sorbonne-Nouvelle e desenvolve estudos sobre Inteligência Artificial e seus impactos éticos e comportamentais no departamento de Comunicação e Semiótica da PUC – SP.