Não confunda K-drama com dorama e celebre o Dia do Hangul

Não confunda K-drama com dorama e celebre o Dia do Hangul

O Dia do Hangul, a escrita coreana, foi incluído no calendário oficial de São Paulo, em 9 de outubro. A inclusão é resultado da cooperação entre o Consulado-Geral da República da Coreia e o Governo do Estado de São Paulo. 2025 marca o primeiro ano em que a data é celebrada oficialmente no Estado.

Junto com a celebração, o CCBB – Centro Cultura Coreano no Brasil deu início à Campanha Nomear é Respeitar para que as palavras coreanas sejam conhecidas e usadas na hora de nomear elementos da cultura do país.

“A campanha tem o objetivo de apresentar e estimular o uso de palavras coreanas, não apenas para evitar confusões, mas também como forma de reconhecer e reverenciar a identidade cultural da Coreia. Aproveitamos as comemorações do Dia do Hangul para lançar e chamar atenção para o tema”, afirma Cheul Hong Kim, diretor do CCCB.

O sucesso da Hallyu, a onda coreana, fez da cultura sul-coreana um fenômeno mundial com o sucesso do K-Pop, séries como Se a Vida te der Tangerinas, Round 6 e Pousando no Amor, longas como o vencedor do Oscar, Parasita (2019), e autores como Han Jang, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, autora de Atos Humanos e A Vegetariana.

Junto com o sucesso, entretanto, veio a confusão no vocabulário. Um dos erros mais comuns é chamar as séries coreanas de doramas, termo de origem japonesa, quando o termo mundialmente consagrado é K-drama. Assim como o K-pop, o termo indica a identidade cultural do país.

E, para quem anda explorando a culinária coreana para curtir o que os personagens das séries comem, não chame o jeotgarak de hashi. O coreano jeotgarak é composto por duas hastes finas, geralmente de metal, com formato achatado. Já o hashi japonês é de madeira – embora existam versões em metal – mais curto e com pontas mais finas. O mesmo vale para o ramyeon, o macarrão instantâneo coreano, que é diferente do lámen japonês.

A campanha tem o apoio do Consulado, do CECSP – Centro de Educação Coreana em São Paulo e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

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