Crítica | Filme | Caramelo

Crítica | Filme | Caramelo

O longa-metragem brasileiro Caramelo deve ter sido feito para botar o espectador para chorar. Aliás, recebi essa dica exatamente com a ressalva: prepare-se para chorar por quatro dias!

De fato, o filme tem potencial para isso, mas consegui escapar ileso (ou melhor, seco!). E não tem problema nenhum que ele explore a figura do cachorro Caramelo e a doença do personagem de Rafa Vitti para buscar o espectador. Só que é isso mesmo: corre o risco de acertar o alvo ou não.

Com a carreira em ascensão, o jovem chef de cozinha Pedro (Vitti) se vê obrigado a recalcular a rota ao receber o diagnístico de câncer no cérebro. Carreira e amor ficam cancelados na tentativa de uma imrpovável cura. Mas ele tem ao seu lado o cachorro Caramelo, que o ajuda a tocar a vida da maneira que for.

Quantas Sessões da Tarde não exploraram temas semelhantes, não é? Porém, mais uma vez, em se tratando de entretenimento, uma história conhecida, mas contada da maneira certa, atrai público. Caramelo é um conto positivo para uma situação negativa, que também deixa uma mensagem pra cima ao final.

Não é brilhante, mas funciona, contrariando a mítica cinematográfica de que é complicado trabalhar com animais em sets. Quer dizer, até pode ter sido complicado, mas isso não vaza na tela, o que é mais importante. Sim, Caramelo tem seus clichês, mas é bem feitinho e pode ser assistido sem contraindicações. Estreou na Netflix em 8/10.

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