A fórmula que já não tem mais o mesmo impacto. Embora o primeiro Truque de Mestre tenha se mostrado uma grata surpresa, a sequência já não conseguiu manter o nível e, com este terceiro filme da franquia, o que se vê é uma produção automática e sem inspiração.
Tecnicamente, Truque de Mestre – O 3º Ato é bem feito, com uma boa produção e recursos visuais de qualidade. Contudo, a história segue um caminho batido, tentando disfarçar a falta de inovação com a promessa de algo novo. Os “Quatro Cavaleiros” do ilusionismo (Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Dave Franco e Woody Harrelson) agora se juntam a um novo grupo de ilusionistas, mas o filme prefere ir introduzindo um a um ao longo da trama, o que tira a força do elenco principal logo no início. Atlas (Jesse Eisenberg) surge primeiro com os novos recrutas, e os outros membros da equipe vão aparecendo conforme o filme se desenrola.
A nova história os coloca contra uma rede criminosa, com Verônika (Rosamund Pike) sendo a principal suspeita. Não é preciso nem comentar sobre as reviravoltas e os diálogos humorísticos, que na minha visão já perderam a graça. O entrosamento entre os personagens, novos e antigos, é forçado e não apresenta grandes novidades, sendo apenas uma variação do que já foi visto antes.
Ainda o filme tente se diferenciar ao introduzir novos elementos de mágica e ilusionismo, o que se vê é a repetição de truques antigos. As situações, que querem parecer imprevisíveis, acabam se tornando facilmente antecipáveis, o que tira toda a surpresa da narrativa. Estreia em 13/11 distribuído pela Paris Filmes.
