Crítica | Filme | Sexa

Crítica | Filme | Sexa

Sexa é o filme que marca a estreia da atriz Gloria Pires na direção. Ele ainda atua no papel de Bárbara, mulher que chega aos 60 anos de vida sem muita estabilidade. A visão já não é mais a mesma, ela está longe de alguns prazeres da vida e promete aumentar sua carga de trabalho para ajudar seu filho com a escola do neto.

Em meio a isso, ela conhece Davi (Thiago Martins), um jovem viúvo com quem vive um one night stand. Só que não! O relacionamento dos dois evoluí aos trancos resvalando em questões clássicas que margeiam o etarismo.

A história, em si, não é novidade. Mas a forma como os roteiristas e mesmo Gloria a atualizaram, sim, ajuda a fazer de Sexa um filme ok, sem altos e baixos. Expor a dependência econômica do filho de Bárbara, por exemplo, põe o pé na dura realidade de muitas pessoas. Quantos e quantos jovens hoje não têm sua vida de adulto atrelada ao budget dos pais? É aquela coisa de “da minha vida cuido eu”, mas “dá pra fazer aquele Pix?”.

Sexa é descomplicado para passar sua mensagem. Diria que permitirá que Gloria alce voos mais ambiciosos em breve. Estreia em 11/12 distribuído pela Elo Studios.

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