Em 2009, plateias do mundo inteiro maravilharam-se com Avatar, superprodução de um icônico diretor que, na década anterior, já tinha alçado um filme seu ao posto de maior bilheteria do cinema de todos os tempos.
Inicialmente, era apenas curiosidade pela nova ficção científica de James Cameron, responsável ainda por importantes game changers da indústria como Exterminador do Futuro 1 e 2, Aliens e O Segredo do Abismo.
Baseada em computação gráfica e inteiramente passada em outro sistema estelar, ninguém esperava que ela pudesse repetir o feito de Titanic. No entanto, foi o que aconteceu… E Avatar reina absoluto até hoje.
Além disso, o filme acabou recebendo nove indicações para o Oscar, levando três prêmios da Academia.
Agora, para aumentar ainda mais a ansiedade dos fãs do gênero sci-fi, ele volta às salas de cinema com versão remasterizada em 4K, uma frame rate mais alta e faixa dinâmica ampliada.
Mas além de experiência visual renovada em 2D ou 3D, traz outro mimo: um preview de sua continuação, que tem estreia prevista para 16 de dezembro próximo.
O diretor James Cameron levou quatro anos para finalizar Avatar. (Divulgação – 20th Century Fox).
Caindo na água
Para quem esteve fora do planeta Terra nos últimos anos e não conhece a história, ela se passa em 2154 em Pandora, a lua habitada de um exoplaneta que está sendo colonizada pela raça humana.
Jake Sully (Sam Worthington) é um ex-fuzileiro naval em uma cadeira de rodas que se une à empreitada. Porém, a atmosfera do lugar é tóxica e ainda vive ali um povo hostil, os Na’vi, o que acaba atrapalhando a exploração de um minério raríssimo que existe naquele satélite natural.
Ele precisará se utilizar um de corpo híbrido geneticamente desenhado para se infiltrar entre os locais e promover sua dominação. Mas é claro que o plano não sairá conforme o desejado.
Ao final do Avatar renovado, é bom manter a ansiedade sob controle e ficar na sala mais algum tempo para assistir a alguns minutos da sequência Avatar: O Caminho da Água.
As cenas inéditas mostram crianças nativas de Pandora brincando na água. Elas mergulham e interagem, comunicam-se por meio de sinais, voltam à superfície para respirar.
Não é difícil captar que as cenas pertencem ao futuro de Jake e Neytiri (Zoe Saldaña) após a batalha do filme anterior, e também que elas são de dois povos diferentes, os Omaticayas que já conhecemos, conectados à floresta, e um novo grupo com habilidades aquáticas.
E que após criar um mundo habitado por animais impressionantes, Cameron fez o mesmo com os rios e mares de Pandora. Criaturas exuberantes povoam as águas de Pandora.
É uma curta sequência idílica, que só pode significar que a paz não vai durar. Afinal, é impensável que os humanos simplesmente esquecessem as ricas jazidas minerais de Pandora.
(Com colaboração de Ederli Fortunato)
Antes nos ares, a aventura ganhará os rios e mares de Pandora. (Divulgação – 20th Century Fox).
Crítica
Avatar
Maior bilheteria do cinema em todos os tempos, Avatar volta aos cinemas em versão remasterizada e prepara terreno para sua sequência, que chega no final do ano.
PROS
- Visual renovado de um filme que fez história nos cinemas: 4K e maior taxa de frames com High Dynamic Range.
- Ao final, preview de Avatar: O Caminho da Água, que estreia em dezembro.
Análise da Crítica
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Roteiro
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Atuação
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Elenco
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Direção e equipe
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Som e Trilha Sonora
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Figurinos
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Cenários