Crítica | Filme | Dois É Demais em Orlando

Crítica | Filme | Dois É Demais em Orlando

A comédia nacional Dois É Demais em Orlando é um ótimo veículo para Eduardo Sterblitch desfilar seu carisma e razoável talento também no cinema. O filme da H2O Films estreia em 28 de março no circuito nacional.

No filme, Sterblitch é João, um youtuber que conta os minutos para entrar em férias e realizar um velho sonho: se esbaldar nos parques da Universal, na Flórida. Só que sua chefe, Clara (Luana Martau), lhe pede um favorzinho. Levar o filho dela, Carlos Alberto (Pedro Burgarelli), para o encontro do pai, Ricardo (Anderson Di Rizzi), que mora na região.

Mesmo a contragosto, João aceita a missão em nome da esperada diversão. Só que Ricardo é um sujeito meio enrolado e Carlos Alberto acaba ficando mais tempo em suas mãos do que o combinado. João e Carlos Alberto começam uma relação um tanto conturbada, mas aos poucos vão se conhecendo e – com o tempo – até estabelecendo uma amizade.

O diretor Rodrigo Van Der Put (Juntos e Enrolados) parece ter deixado Eduardo Sterblitch bem à vontade em set para exercer seu talento para o humor, bem notório desde sua época de Pânico na TV. Mas é se admitir que os parques da Universal Studios ocupam a cadeira de coadjuvante no longa. Rodrigo explica que o objetivo com Dois É Demais em Orlando foi homenagear os clássicos da Sessão da Tarde. Uma espécie de releitura dos clássicos do cinema que compuseram a programação da sessão por 50 anos.

Então, não faltam citações e referências ao melhor do cinema em várias cenas. E é isso.

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