Crítica | Filme | Godzilla e Kong: O Novo Império

Crítica | Filme | Godzilla e Kong: O Novo Império

O Monstroverso (e a Warner Bros. Pictures!) entrega aos cinemas brasileiros em 28 de março mais um capítulo da franquia: Godzilla e Kong: O Novo Império. Franquia que começou sem saber que seria franquia lá em 1933, com o longa-metragem americano King Kong, e que se expandiu em 1954, com a produção japonesa Godzilla.

Muita água rolou debaixo da ponte desde então, com sequências, remakes e reboots de todos os tipos. Com séries de animação para a TV e um espectro bem diverso de fãs. Alguns, se apegam às versões mais fiéis aos personagens originais. Outros, já preferem as versões apresentadas no MonsterVerse, repletas de CGI que permitem que essas criações expressem sentimentos e se comportem praticamente como super-heróis.

Fato é que existe campo para tudo isso, uma vez que as sagas de Godzilla e de King Kong podem ser acompanhadas em mídia física em sua maioria. Alguns títulos mais recentes também estão no streaming, claro, e a prova de que o assunto é sério é o recente Oscar® de Godzilla Minus One. E o mais de US$ 1 bilhão que as duas marcas acumularam nas bilheterias mundiais.

Em Godzilla e Kong: O Novo Império vemos que os humanos se acostumaram com a existência dos Titãs, da Terra Oca e todos os conceitos implicados. Por conceitos implicados, entenda-se a possibilidade de um desses Titãs acordar de mau humor e pisotear um prédio ou destruir um monumento histórico. Kong e Godzilla estão sendo monitorados pela Monarch enquanto novos eventos agitam a vida da doutora Ilene Andrews (Rebecca Hall) e sua filha adotiva, Jia (Kaylee Hottle), a última iwi do planeta.

Quando o laboratório da Monarch que monitorava a Terra Oca é destruído por um ser desconhecido, Ilene forma uma equipe para identificá-lo. Sem querer, Kong descobre esse novo ser e que não é exatamente o último grande macaco do pedaço. Para piorar, Godzilla está acumulando uma radiação que presta possivelmente para encarar um embate épico. Que vai acontecer nos dois mundos.

A julgar pelo fato de Kong não estar mais sozinho, há de se considerar que a coroa de King deve ser passada adiante. Godzilla não parece demonstrar a idade que tem e nem o tanto de filmes estrelados. Ou os filmes duvidosos que ficaram pelo caminho. O Monstroverso chega ao patamar de Transformers e de alguns filmes de super-heróis, onde a computação gráfica toma conta das cenas. Uma porta escancarada para a criatividade de roteiristas. Em Godzilla e Kong: O Novo Império existe até uma corridinha de Kong e Godzilla lado a lado, lembrando Batman e Robin.

Esse festival de CGI gera entretenimento de encher os olhos se visto em uma tela IMAX, por exemplo. A gente acaba praticamente dispensando a presença do elenco, que atua quase que constrangido.

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