Em noites de outrora, teu riso ecoava,
E nas manhãs, o sol sorria de volta.
Hoje, o vazio é um manto que me envolve
A saudade, uma dor que nunca se solta.
Teu amor é um eco distante,
Perdido entre estrelas e constelações
Uma lembrança que o coração evoca,
Nos silêncios das minhas reflexões.
As manhãs que antes brilhavam douradas,
Agora são cinzentas e frias.
O calor do teu abraço, ausente
Transformou-se em névoas sombrias.
À noite, quando o céu se vestia de astros
E a lua dançava em nosso jardim.
Agora se esconde tímida entre névoas,
Chora lágrimas de amor sem fim.
Gotas de saudade caem silenciosas
Cada uma um suspiro por ti.
O vento sussurra teu nome,
E o tempo não cura, só me faz sentir.
Teu amor, um farol na escuridão
Agora distante, brilha em vão.
Mas ainda assim, meu coração guarda,
Cada momento, cada emoção.
E assim, entre manhãs cinzentas e noites frias
Vivo das lembranças que deixaste,
Num eterno esperar pelo teu retorno
Onde a dor da saudade se faz o meu abrigo.

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